quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

E de tanto amar construí um mundo.
Simples e objetivo mundo.
Construído com o mais profundo pesar e misericordiosa felicidade.

Me sentei na beira do mar e tentei construir um amor que fosse sincero, um amor que ainda que fosse com o vento, como a areia que ali eu sentia, me afetasse do mais puro contentamento pelo simples fato de existir assim como me afetava a imagem das memórias da infância.

Mas era muito difícil construir um amor de areia e solidão, e no primeiro vento mais forte me senti só outra vez.

Foi quando vendi minhas coisas e parti... Parti para um lugar tão longe quanto se pode imaginar.... Um lugar nem escuro nem claro, mas apenas que pudesse ser chamado de nosso...

Um comentário:

  1. Me tocou como um daqueles quadros da Pinacoteca que a gente vê pela primeira vez e não consegue desgrudar os olhos da tela. Bonito.

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